O mundo ao redor parecia ter desaparecido. Só existiam nós dois, presos naquele instante onde o tempo parou.
Os lábios dele moldavam os meus com uma doçura que eu não esperava, mas que precisava. Minhas mãos tremiam ao se agarrar ao peito dele, sentindo o ritmo acelerado do coração que batia em sintonia com o meu.
O ar ficou quente, pesado, e a respiração foi se tornando ofegante. O toque dele deslizava pela minha pele, leve, como se tivesse medo de quebrar algo que finalmente florescia ali.
Zeca sussurrou meu nome contra meus lábios, e eu me perdi no som daquela voz, no cheiro dele, no calor que subia da ponta dos dedos até a alma.
Não havia pressa, não havia dúvida.