Ao redor da piscina estão espalhadas as espreguiçadeiras, mas quando chegamos, elas já estão completamente ocupadas, assim, temos que pegar as que sobraram, perto dos janelões que dão para o mar. Olha, que sorte a minha, que paisagem! O mar azul, ao longe algumas ilhas, o céu límpido e sem nuvens. Que lugar perfeito! Não tem como ser infeliz por aqui.
E por falar em felicidade, quando chego na fila para pegar a minha cervejinha, quem eu vejo do outro lado da piscina? Ele. O maravilhoso capitão Park. Ele está caminhando com os braços cruzados para trás, como se estivesse passeando pelo navio, mas com um olhar sempre vigilante. Conversa com um, cumprimenta outro. Só que há um detalhe: ele não tira os olhos da minha direção. Sabe quando rola algo tipo uma cumplicidade? É isso. E o principal problema: eu não consigo tirar esse sorrisinho idiota do meu rosto.
— Moça. Moça?
Me dou conta de que o atendente do bar está me chamando e eu com cara de pastel olhando pro capitão.
— Oi, querido. Fa