Rimos e conversamos pelo caminho até que chegamos ao salão de festas do navio. O ambiente é mágico. Balões metalizados em tons de prata e dourado espalhados em cantos estratégicos, presos por fitas de cetim da mesma cor. Vários arranjos de flores sobre as mesas deixam o ambiente leve e perfumado. O centro do salão é espaçoso e há mesas ao redor da pista de dança, com garçons circulando com garrafas de vinho e champanhe. Há pessoas de todas as idades, jovens, idosos, adultos, todos dispostos a se divertir com dança e música.
— Aqueles dois ali são os professores de dança, Márcia. Eles mostram primeiro os passos entre eles dois e vão tomando a gente para dançar, alternando os participantes.
— Olha, que interessante. Já gostei. — Respondo para Marta.
— Meninas, vamos pegar esta mesa aqui perto da janela — apontou Bete. — E outra coisa: não vamos dançar de bico seco, não! Garçom! Traga três cervejas para a gente, por favor?
Coço a cabeça apreensiva enquanto me sento na fofa cadeira branca