Alec Boldwin
Olhos vermelhos me encaravam, mas sua feição não era arisca, e sim de tristeza.
Tentei alcançar aquela pessoa que mesmo distante, eu conseguia sentir tudo dela, ela estava triste, mas parecia ser uma fênix, da tristeza, morreu, e da perseverança, renasceu, mais linda, tão enigmática como água profunda, tão pura e bela como a natureza, tão livre como o vento e tão valente como o fogo.
– Karolina.
Acordei sussurrando seu nome que sempre permanecia na minha boca, e nos meus sonhos, mas ao invés do silêncio como resposta, escutei uma voz serena.
– Estou aqui.
Ansioso, procurei aquela voz dentro do meu quarto escuro, com apenas algumas velas acesas.
Ela saiu das sombras de um canto e apareceu para mim, pele limpa e fresca, cabelos soltos caídos pelos seus ombros e um vestido branco rodado com detalhes prata na cintura, simples e elegante.
– Isso é um sonho? Morri e fui para o céu?
Um sorriso genuíno surgiu em seus lábios.
– Não, não é um sonho.
Com passos lentos, ela se aproxi