O castelo de Valiska, mesmo depois dos ataques e da destruição da cidade, ficou intacto, porém sua cor cinza continuava sem vida e, depois da morte de Juliano e da tragédia na vida de Clara, os corredores desse castelo tornaram-se mais sombrios, como se a alma de Juliano estivesse perambulando sem paz e me perseguindo pela quebra do juramento que fiz a ele em proteger sua irmã.
Esse castelo, definitivamente, tornou-se amaldiçoado e assombrado.
Mas era o único lugar que eu poderia levar Lúcius, no meu antigo quarto, do qual não tenho lembranças significativas aqui, somente as visões da minha vida passada e memórias de mim nos braços de Alec, buscando paz no seu refúgio.
– Como ele está? – Natanael abriu a porta sem bater entrou no quarto carregando uma caneca com água na mão.
– Ainda inconsciente. – Respondi, sentada na beira da cama observando o Lúcius.
– Vencemos, Karolina. – Ele se sentou numa cadeira encostada na parede. – Mas eu sei que não acabou... O que vem em seguida?
– Não se