Ao ver seu corpo roxo e seus pés frios, horror transbordou em mim, corri para alcançá-la e puxei a corda rasgando-a, Clara caiu nos meus braços de olhos fechados, Marcus gritava e chorava em desespero.
Comecei a fazer massagem cardíaca nela para que seu coração voltasse a bater, usei todo o ar dos meus pulmões e lhe dava oxigênio. Um pulso, uma pequena batida do coração era tudo o que eu precisava, meus poderes não poderiam ressuscitar alguém, mas eu podia salvá-la se estivesse na beira da morte, eu só precisava de uma reação, só uma.
Rezei para os Deuses que trouxessem ela de volta, prometi que eu nunca mais a culparia pela morte da minha filha.
Fiquei desesperada, Marcus chorava lamentando sem poder fazer nada, mesmo achando que era tarde demais, continuei lutando para conseguir com que seu coração batesse de volta.
Até que minhas preces foram atendidas.
Bem leve, bem sutil como uma pena, uma pequena batida naquele coração fragilizado, mas jovem, foi o suficiente.
Mordi seu pescoço