36. Ciúmes e proteção
Connor
Não gosto quando ela se menospreza. E, embora não queira soar desrespeitoso, quando ela falou “focinho de Alpha”, não consegui segurar a risada. Ela me lançou um olhar irritado e, incrivelmente, ficou ainda mais linda. Mesmo com as cicatrizes marcando seu rosto, consigo enxergar além delas. Sua verdadeira beleza está ali, intacta. Ela se endireita, coloca as mãos na cintura, assumindo uma postura imponente. Quase feroz.
Não resisto. Sem pensar, puxo-a de novo para mais perto. Minhas mãos encontram seu corpo como se pertencessem ali, e a sensação de tê-la junto a mim é inebriante. Cheiro seus cabelos dourados e sinto em casa.
— Entenda uma coisa, amor — murmuro com a voz rouca. — Sou possessivo e ciumento. Você é minha metade. Então, sim, vou te proteger e, sim, vou morrer de ciúmes se outro te olhar ou tocar.
— Eu não entendo… fui rejeitada por isso — ela sussurra, apontando para o próprio rosto. — E agora você diz que brigaria com seu melhor amigo por minha causa?
— Não só com