Em meio à multidão de lykor que discutia em tons baixos a beleza do que haviam presenciado. Althea e Eryon se aproximaram novamente. Ele inclinou-se para ela, sua voz baixa e tão carregada de ternura que fazia seu coração acelerar ainda mais:
— Está tudo bem, minha luz?
— Sim. Estou feliz por fazer parte desse momento tão especial. — Disse, tentado afastar o desconforto que as palavras de Kael lhe causaram.
— O que aquele Varkos estava falando com você? — Perguntou, preocupado.
— Nada que deva tomar um segundo sequer de nossa atenção, eu te garanto. — Ela o abraçou, enterrando o rosto no peito forte dele, buscando a tranquilidade de seu toque.
— Logo será o nosso momento, minha luz. Do nosso jeito, mas tão especial quanto o que vimos agora.
Althea sorriu de lado, os olhos brilhando com uma mistura de empolgação e carinho.
— Eu também penso nisso. Quero que o nosso ritual seja único, algo que represente não só nossos clãs, mas quem somos juntos.
Eryon tocou de leve a mão dela, o gesto