Dominic Lexington
— E então? – Praticamente invadi meu quarto. – Ainda estou esperando uma resposta.
Os olhos arregalados da Laura diziam parte do que eu precisava saber. Mas minha visão captou Baby imediatamente. Minha mulher, suja com comida, sua pele pálida tornara-se avermelhada, o que me deixou à beira de um surto também.
Eu estava prestes a arrancar a cabeça de alguém.
Tinha certeza de que meu rosto se tornou automaticamente neutro daquele ponto. Era sempre como agia quando estava prestes a matar alguém, exceto, quando Baby me deixava a borda de um abismo, por que, nesse caso, eu desconhecia a mim mesmo.
— Do-do-Dominic? – Os lábios da Laura tremiam. Encarei-a, conforme se inclinou para colocar minha esposa de volta na cama, cuidadosa, para que ela não caísse no chão.
É, vamos supor que eu