Dominic Lexington
— Hoje nós vamos fazer um exercício de casal.
Isso, porra!
Baby desviou os olhos na minha direção, parecendo tensa. Sussurrei que estava tudo bem caso ela não quisesse que eu a tocasse de qualquer maneira que fosse, mas ela disse que estava confortável, e sorriu. Merda, ela sorriu, e meu mundo parou. Eu mal conseguia escutar o que era dito ao fundo. Estava tão perdido nela. Tão fodido...
— Sexual... – Ouvi ao fundo. Aquela última palavra me arrancou de um devaneio longo.
— O quê? – Girei a cabeça para encarar a professora. Havia casais deitados em colchonetes azuis distribuídas no chão. Aquilo foi a merda mais bizarra que eu já vi.
A mulher de pescoço longo usava uma roupa toda colorida, e andou na minha direção, batendo os pés ossudos no chão. – Senhor...
— Cavalieri. – Engoli em seco, mas não havia mais motivos para omitir o sobrenome da família.
Os olhos dela não mudaram, o que significava que a mulher não fazia a menor ideia de quem eu era. – Senhor Cavalie