Dominic Lexington
Deixei a minha garota em casa, e depois de um dia tentando acalmá-la de que o melhor seria deixar sua avó sozinha naquele asilo, com a promessa de que seria melhor cuidada, Baby finalmente havia parado de insistir que eu a deixasse morar na mesma casa que nós. Seria um inferno controlar a língua satânica daquela velha nos momentos de lucidez, e a safadeza quando decidia que eu era atraente o bastante para ser agarrado.
Esperando a poeira baixar, aguardei ansioso pela ligação da clínica. Eu só precisava da palavra de um dos médicos atestando que a mente dela não fugiria num determinado momento do dia, e isso, para ainda contar com a sorte de chegar a tempo para a nossa conversa, sem que ela se perca em pensamentos aleatórios, ou em fantasias que, aparentemente criou comigo.
Beijei a minha mulher que estava satisfatoriamente sentada no meu colo enquanto assistíamos algo na televisão, e que, definitivamente, não estava prestando atenção, quando o celular finalmente