Dominic Lexington Cavalieri
Mal fechei a porta, quando a ouvi ser aberta novamente. Por cima do ombro, percebi Dominic a trancando com um clique preguiçoso. Sua mão grande enlaçou minha cintura, e então fui presa contra a superfície sólida e quente.
Eu sabia o que ele queria.
Dominic sempre queria mais.
— Você está rindo — ele rosnou no meu ouvido, a barba raspando no meu pescoço enquanto uma das mãos já deslizava pela minha coxa nua, afastando a camisa que era, tecnicamente, dele.
— Não estou rindo — menti, ofegando.
— Você está rindo, senhora Cavalieri. — A outra mão segurou meu queixo, forçando-me a olhar pra ele. — É por causa do seu amiguinho chorão no quarto ao lado? Aposto que nunca transou com o subchefe da máfia dormindo a três metros de distância.
— Grego não é meu amigo — sussurrei, mesmo me contorcendo com a risada presa na garganta. — Ele tentou me matar semana passada com um olhar. E você não é exatamente silencioso, Lexington.
Ele riu. Um som baixo, predador, que vib