Vamos encontrá-la e a arrastar de volta.
Dominic Lexington Cavalieri
O silêncio naquela casa estava começando a me enlouquecer. E considerando o histórico familiar, talvez fosse genético.
De todas as coisas que eu esperava ver um dia ; e acredite, a lista é longa e indecente; Grego ajoelhado no tapete da minha sala, com o filho nos braços e as mãos tremendo, não era uma delas. E, francamente, preferia continuar sem essa imagem gravada na retina.
Dmitri dormia agora. Respirava fundo, as bochechas coradas, o pequeno punho fechado agarrando uma parte do meu paletó que eu sequer lembrava de ter deixado ao alcance dele. O problema é que Grego continuava no chão. Imóvel. Um homem inteiro, desmoronado na minha frente, e com tão pouca dignidade que eu quase senti vontade de fingir que não estava ali.
— Você vai ficar nesse chão até quando? — perguntei, sem qualquer pressa. — Está esperando que alguma divindade venha te absolver ou pretende levantar e fazer algo útil?
Nenhuma resposta.
Suspirei.
Grego havia perdido a porra da mulhe