Dominic Lexington
Eu soube no momento em que deixei o quarto que havia cometido um erro. Aquilo me custaria caro em algum momento, só que, se eu matasse aquela mulher, as consequências provavelmente seriam ainda maiores.
Respirando fundo, entrei no carro. Ainda incapaz de parar de fumar, por pensar que seria o bastante para acalmar minhas sensações, só que não funcionou como esperado. Recostei a cabeça no encosto do carro e fechei os olhos, ao passo em que me peguei divagando uma centena de vezes. Obriguei a mim mesmo a ir por caminhos que me fariam dar meia volta e ir até aquela casa.
Quando voltei a abrir os olhos pela milésima vez, estava finalmente na frente da mansão Cavalieri, e um arrepio percorreu a minha espinha. Senti minhas mãos tremendo, e obriguei meu corpo a não reagir de forma violenta, por que, porra. Uma crise agora seria a última coisa de que precisava. Obstinado a me acalmar, abri a porta do carro respirando fundo, descompassado, quase como um animal louco e sedent