Dominic Lexington
Entrei no carro. Ainda limpava o sangue das minhas mãos com um lenço branco, o jogando em qualquer lugar logo depois.
Eu ainda mantive o mesmo olhar perdido, louco. As imagens dela ainda surgiam na minha mente. Eu teria a adorado. Eu teria amado vê-lo entrar na igreja, com aquele sorriso largo. Aquela beleza estonteante. Não que importasse de algo agora, porque ela provavelmente não estaria me amando como eu a idolatraria ir a meu encontro no altar. E mesmo que ela me odiasse, eu ainda a amaria por nós dois, porra! Tentava a todo custo manter a imagem na minha cabeça. A filmagem presa entre meus dedos agora. Mas aquela parte em que ela encontrou a avó vai me torturar...
Eu assisti à destruição de uma mulher.
Eu vi como Baby pareceu morrer por dentro. Como eu fiz isso com ela. E nunca, nem mesmo nos piores cenários criados no interior distorcido da minha mente, imaginei que a faria se sentir tão dilacerada.
Os ombros caídos, o semblante de devastação, de vazio. Como