Dominic Lexington Cavalieri

Desci do carro, louco, desesperado. Varremos a cidade e a colocamos de cabeça para baixo em uma velocidade assustadora. Mas nem sinal da minha mulher.

De novo...

Minha cabeça ainda não havia processado o quanto era ridículo estar passando pela mesma merda duas vezes.

Andei a passos largos pela sala de estar, passando por cada cômodo com uma velocidade que assustaria qualquer idoso, se eles ao menos soubessem quem era, ou o que o objeto na minha mão podia fazer.

Estava mais que claro: eu nunca encontraria Baby na casa de repouso, e, no entanto, nada me impedia de procurar por lá. Eu sabia que ela não havia ido embora com sua avó, visto que teriam me alertado a respeito. Então, ela teria que voltar para busca-la em algum momento.

E porra, essa seria a minha oportunidade. Eu a faria ficar do meu lado, e a faria entender por que fiquei tão louco a ponto de obriga-la a estar comigo. Eu a faria me perdoar. E ela cederia algum dia.

Por que, merda, eu fui o único