Dominic Lexington
Vê-la chorar me deixava sempre arrasado, mas não tanto quanto a sensação de ter sido enganado por uma inocência que não existia. Eu tinha que provar que sabia. Precisava que Baby soubesse que não foi a única enganada.
— O que disse? – Seu rosto tornou-se branco como papel, mas eu sabia que por trás de toda pele delicada, havia uma mentira.
Eu a tinha perdoado, embora nunca fosse deixar de doer. Também não acredito que a dor dela tenha passado, de toda maneira. Estávamos quites, no final, só eu não percebi, e por isso a maltratei.
— Disse que você me traiu, bebê. – Acariciei o rosto dela, embora minha vontade tenha sido aperta-lo. Minha mandíbula se tornou mais angulosa quando apertei os dentes, mantendo a boca fechada. Eu tinha plena consciência do que falar, e não