A vingança vão começar.
Vitória,
Ele se aproxima de mim, e eu estendo a mão para que ele pare.
— Estou bem, foi só um sonho. — Ele olha ao redor do quarto e sai. Assim que ele fecha a porta, vou até o banheiro, que foi o lado que o Enrico correu. Assim que eu abro a porta, o vejo escorado na pia, de cabeça baixa, olhando para o chão com as mãos no bolso.
— O que está fazendo aqui? — Ele sobe o olhar para o meu. — Vai embora, ou eu grito de novo.
— Pode gritar, eu não ligo. — Ele empurra o corpo da pia e se aproxima de mim. Vou dando passos para trás, até encostar na parede. Ele coloca uma mão ao lado da minha cabeça, e me olha nos olhos. — Só vim te avisar que dei entrada nos papéis do divórcio. No momento que você retirou a pulseira, parou de me pertencer.
— Pelo menos agora sou livre. — Ele solta um sorriso irônico.
— Sim, você é. Conseguiu o que tanto almejou. Meus parabéns. Só que saiba de uma coisa, penitenciária não é reformatório, então, cuidado com as suas decisões, pois eu sei que você vai atrás das