Vitória,
Solto um suspiro, pois imagino que seja sobre o divórcio.
— Pode voltar amanhã, estou indo trabalhar e já estou atrasada. — Minto, e ele assente com a cabeça.
— Tudo bem, que horas é bom para a senhora?
— Depois das 16:00, antes disso pode ser que não me encontre aqui. — Ele concorda, dá adeus para nós duas e vai embora.
— Vick, mais tarde eu volto para a gente conversar. O meu senhor quer falar com você de novo.
— Vou dar um jeito de devolver o dinheiro que ele me deu. Porque tá parecendo que ele me comprou do mesmo jeito que o Enrico fez, e acha que tem o direito de mandar eu ir na casa dele sempre que ele ordenar. Avisa para ele que você é a submissa dele e não eu.
— Não é isso, é que ele tem medo que o Enrico chegue perto de você. Ele já te tem como uma filha, e...
— Eu não tenho pai, e nem pretendo ter, aliás, eu tirei o direito de ter um pai, então, diga para ele que darei um jeito de mandar todo o dinheiro que eu devo, para ele me deixar em paz.
— Está sendo egoísta, V