Vitória,
No decorrer do dia, não o vi em lugar nenhum. Fiz as minhas refeições na mesa, porém, em pé, pois não consigo nem pensar em sentar que já sinto dor. Mas eu como e volto para o quarto e fico aqui, esperando o tempo passar e torcendo para que ele não entre e venha me chamar para alguma coisa.
Mas, como sou azarada desde o dia que eu nasci, meu celular começar a tocar e quando eu atendo ele fala.
— Esteja no quarto de jogos em cinco minutos. — Sua voz está embargada, parece que está bêbado.
— Eu não estou bem, minha bunda está toda dolorida.
— Cinco minutos! — Ele fala silabando e desliga na minha cara. Solto um suspiro de ódio, onde está os cuidados que ele falou que teria comigo?
Coloco a pantufa no pé e desço para o quarto De jogos dele. Passo pelas portas que já estão abertas, e vou entrando cada vez mais. Até que, quando eu chego no quarto, ele está sentado na poltrona com um copo na mão. Em cima da mesinha, uma garrafa de whisky Macallan.
— Tira a roupa e vira de costas pa