Então, Orson começou a caminhar em direção a eles, com o punho erguido, pronto para agir.
Mas, no instante seguinte, sua mão parou no ar, completamente imóvel.
Não foi porque ele havia desistido de agir, mas porque Zara se colocou na frente de Emory, bloqueando o caminho.
Ela estava ali, parada, olhando diretamente para ele. O olhar frio e firme dela fez Orson recuar, trazendo uma inesperada onda de calma.
Ele a encarou, mas seus olhos estavam cheios de confusão e descrença.
— Saia daqui. — Disse Zara, com a voz firme. — Orson, eu cortei o cabelo ou fiz qualquer outra coisa, e nada disso tem a ver com você. Se você não sair agora, eu vou chamar a polícia. Aqui é um hotel. Se você quer causar um escândalo, pode tentar.
Orson não respondeu. Apenas permaneceu em silêncio, olhando para ela. Aos poucos, a mão que ainda estava suspensa no ar começou a descer lentamente.
Ele desviou o olhar para Emory, que o encarava com a testa franzida, mas em silêncio.
Orson soltou uma risa