As pessoas só conseguiram desviar sua atenção ou alterar seu humor por um tempo limitado. Era como alguém que estava profundamente abatido e, mesmo que algo inesperado o distraísse por alguns segundos, logo a melancolia voltava a dominá-lo.
Entre Zara e Orson, a atmosfera era exatamente assim. Mesmo que a chegada de Percival tivesse criado uma breve “trégua” entre os dois, as questões mais profundas entre eles continuavam inalteradas.
Mas, claramente, Zara era muito mais rápida do que Orson para mudar de humor.
Nesse momento, a mão de Orson ainda estava suspensa no ar. Só depois de um longo tempo ele a abaixou e jogou o celular no banco do carro.
— Você não acredita em mim? — Perguntou ele.
— Não é isso. — Zara respondeu prontamente. — Além do mais, nessa altura, você não teria motivos para mentir para mim, certo?
Orson ouviu as palavras dela, mas isso não melhorou em nada o que ele sentia. Então, ela não duvidava dele. Ela simplesmente não se importava.
Ele respirou fund