Zara se virou mais uma vez na cama, tentando forçar-se a voltar a dormir. Mas, assim que fechou os olhos, a sensação de sede tornou-se ainda mais intensa. Após lutar contra isso por alguns minutos, ela finalmente decidiu descer para beber um copo de água.
O andar de baixo estava completamente escuro. Zara acendeu a luz da escada e foi direto para a cozinha.
Assim que o copo ficou cheio, uma voz rouca soou atrás dela:
— Me serve um também.
A voz repentina fez Zara levar um susto. Sua mão tremeu, e o copo escorregou, caindo no chão e se estilhaçando.
Orson reagiu rapidamente. Ele a puxou para si, evitando que os cacos de vidro a ferissem.
Mas Zara, quase imediatamente, afastou a mão dele de forma brusca.
Orson olhou para sua própria mão, agora vazia, e a recolheu lentamente. Sem dizer nada, ele deu alguns passos à frente, pegou outro copo e o encheu de água. Ele o estendeu para Zara.
Ela, no entanto, o ignorou. Passou por ele sem nem olhar e começou a se servir sozinha. T