— Isso é diferente. — Respondeu Zara.
— Diferente como? — Orson perguntou friamente.
Zara virou a cabeça para encará-lo.
— Você precisa mesmo perguntar?
Orson ficou em silêncio, mas a mão que segurava o garfo apertou-se com tanta força que os músculos de seu braço estavam tensos, as veias saltavam com evidente raiva.
Zara desviou o olhar rapidamente, mantendo o tom calmo:
— Além disso, é o nosso segundo casamento. Qual é o sentido de fazer cerimônia?
Orson abriu a boca para responder, mas Marta o interrompeu antes que ele pudesse dizer qualquer coisa:
— Eu concordo. Já que vocês já pegaram a certidão de casamento, a cerimônia é só um detalhe. Não é algo essencial. Mas acho que vocês poderiam, pelo menos, organizar um jantar para anunciar oficialmente. Um evento mais discreto.
Zara não respondeu ao comentário de Marta, não discordando da ideia.
Mas Orson manteve a expressão fria e firme:
— Não. Eu quero uma cerimônia de casamento. Já dei ordens para organizarem tud