— Diretora Zara? — A voz de Rafferty a trouxe de volta dos seus pensamentos. Ele havia percebido o longo silêncio dela e não conseguiu evitar chamá-la.
Zara voltou a si e imediatamente exibiu um sorriso impecável, daqueles perfeitamente ensaiados.
— Sr. Orson, claro que sim. Agradeço por intermediar o encontro.
— Somos parceiros de negócios, é o mínimo que posso fazer. — Respondeu Orson, levantando-se e estendendo a mão para ela.
A sala de reuniões ainda estava cheia de pessoas. Aos olhos de todos ali, Orson continuava sendo o carismático e intocável CEO que todos admiravam.
Zara não teve escolha a não ser apertar a mão dele, mas, ao fazer isso, aproveitou para pressionar levemente as unhas contra a palma da mão dele.
Suas unhas não eram longas, mas a pressão foi suficiente para causar desconforto. Zara viu o cenho de Orson se arquear ligeiramente. Sem dar importância, ela soltou sua mão, despediu-se com um sorriso e saiu da sala.
Danilo, o contato mencionado por Orson, e