Ivone parecia não estar satisfeita com as palavras que já havia dito. Em passos rápidos, ela se aproximou de Zara e, com força, empurrou-a.
— Eu mandei você sair! Saia daqui agora!
Zara franziu as sobrancelhas. Quando Ivone se preparava para empurrá-la novamente, Zara segurou seu braço com firmeza.
— O que você está fazendo? Me solta! Sua vagabunda! — Ivone gritou, sua voz ficando cada vez mais estridente, quase chamando a atenção de todos ao redor.
Zara, porém, respirou fundo e, no final, soltou o braço de Ivone. Sem dizer mais nada, ela virou-se para sair.
— Pode ir embora! A Sra. Marta não quer te ver! É tudo culpa sua! Sua sem vergonha, vagabunda! — Ivone continuou, com ódio estampado no rosto. Depois, olhou para a cuidadora e gritou. — Quantas vezes eu já te disse para não deixar qualquer pessoa entrar? Você recebe o salário do Sr. Orson para fazer isso? Se houver uma próxima vez, eu vou falar com o Sr. Orson para...
Zara não ouviu o restante da frase. Nesse momento, al