Zara, com a mão pendendo ao lado do corpo, finalmente a apertou em punho. Então, decidiu encarar Fiona.
Fiona ainda sorria para ela, com aqueles olhos grandes e redondos, transbordando uma inocência que parecia quase ofensiva.
Zara sustentou o olhar por alguns instantes antes de, de repente, também sorrir. E, então, disse:
— Bastarda.
Todo mundo tem um ponto fraco, e aquela palavra era, claramente, a ferida mais profunda de Fiona.
Assim que as palavras saíram da boca de Zara, o rosto de Fiona se transformou. Sua expressão, até então calma, tornou-se uma máscara de fúria.
Sem pensar duas vezes, Fiona estendeu a mão e empurrou Zara com força, derrubando-a no chão!
Foi um reflexo incontrolável, um ato movido por uma raiva tão intensa que queimou qualquer traço de racionalidade. Somente quando viu Zara caída no chão é que Fiona percebeu o que havia feito. Mas já era tarde demais.
— O que foi que você fez? — A voz de Vera ecoou, carregada de surpresa e reprovação.
O corpo