Naquela noite, Orson havia jogado fora toda a sua compostura e autocontrole.
Zara, por sua vez, não permaneceu por ali. Sem nem sequer arrumar as roupas, ela desceu do carro, abraçando os próprios braços enquanto caminhava.
A porta do carro se fechou com um som seco, e Orson, sem hesitar, pisou fundo no acelerador.
O Maserati preto desapareceu rapidamente na escuridão da noite. Zara sabia, no fundo, que provavelmente aquele seria o último encontro entre os dois.
Orson dirigiu diretamente para a casa em Brisa do Mar.
Ele não voltava para lá há muito tempo. Nos últimos dois meses, mesmo que Zara não estivesse mais presente, ele havia se acostumado a ficar no Condomínio Oásis.
Quando chegou, Ivone ficou visivelmente contente com o retorno repentino.
— O senhor já jantou? Quer que eu prepare alguma coisa?
— Não precisa. — Respondeu ele rapidamente, caminhando a passos largos para o interior da casa.
Ao subir as escadas, algo chamou sua atenção: a porta do quarto no final do corredor estava