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A pequena minivan alugada parou diante de uma casa de alvenaria simples, com um jardim impecável e repleto de flores coloridas. Ao contrário da arquitetura moderna e fria que Lara deixara para trás, aquele lugar irradiava calor e história
A porta se abriu antes mesmo que Emma pudesse tocar a campainha. A Mãe de Emma e lara, Dona Helena, era uma mulher robusta e de sorriso fácil, com o olhar acolhedor de quem já sabia exatamente o que a visita representava.
— Minhas meninas! — Dona Helena exclamou, abrindo os braços. Ela abraçou Emma com força, depois Mia, e finalmente envolveu Lara em um abraço longo e apertado. O cheiro de café e lavanda da casa invadiu os sentidos de Lara, trazendo uma sensação de segurança que ela não sentia há meses.
— Está tudo bem, meu amor. Você está em casa agora — sussurrou Helena, tocando a barriga de Lara com reverência.
O Pai de Delas, Seu Antônio, apareceu logo atrás. Um homem calmo e forte, que apenas assentiu com a cabeça, com um olhar que di