A pequena sala de recuperação em Laguna estava cheia de luz e amor. Lara segurava Maya, a bebê embrulhada em um tecido suave, dormindo pacificamente. O caos do tribunal e a dor do parto haviam sido varridos pela presença de sua família.
Dona Helena e Seu Antônio entraram primeiro, os olhos marejados de emoção. Dona Helena beijou Lara e beijou Maya com uma ternura avassaladora. Emma e Mia completavam o círculo, sorrindo e tirando fotos. A força de Lara estava ali, completa.
Lucas estava em um canto, observando. Ele havia ligado para seu advogado, ordenando a suspensão da ação de guarda e o início do processo contra Luiza e Marcos, usando as provas do Dr. Vicente. Ele era um homem destruído e em reconstrução.
— Ela é a cara da Emma quando era bebê — Seu Antônio disse, rindo.
Lara sorriu.
— Ela é a Maya. A nossa Maya.
Lucas se aproximou da cama. Seu Antônio olhou para ele com uma mistura de compaixão e firmeza.
— Você fez besteira, rapaz. Mas o que importa é o que você faz a partir de ag