Silêncio de Rei.

A notícia se espalhou mais rápido que o som da explosão. Em menos de uma hora, da viela da 2 até o campinho, da Rua Um até a Gávea, todo mundo já sabia: o Sheik tava em coma. Ganhou a guerra, matou o Treloso, mas a granada traiçoeira pegou ele de jeito. O chefe caiu.

A Rocinha, que mal tinha voltado a respirar, segurou o fôlego de novo.

No hospital, o quarto onde Sheik tava virou altar. As enfermeiras do plantão já sabiam que não era só mais um paciente ali. Era o dono da favela. Era o homem que carregava o nome da quebrada no peito, que segurava a paz com a mesma mão que segurava a guerra.

Luna não saiu um segundo do lado dele. Ficou de pé, sentada, deitada, mas sempre com a mão agarrada na dele.

— Tu prometeu que ia voltar, lembra? — ela sussurrava, os olhos inchados de tanto chorar. — Disse que ia me dar uma vida nova depois dessa guerra... então acorda, Sheik. Não me deixa aqui, não...

No morro, PV tava virado num trator. Não dormia fazia dois dias. Organizou reunião com os aliado
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