Esquema armado.
Treloso na área.
Tava no alto da pedreira, olhando pro morro da Rocinha com binóculo, quando o Barata chegou com aquele jeitão mole de sempre.
— Chefe… interceptamos uns papos no rádio. Os cara tão recuando. Diminuíram os corre na boca da parte de baixo e puxaram os menor da contenção.
Eu soltei um sorriso torto. Eles tavam com medo.
Finalmente.
— Cês tão me dizendo que o DV arregou?
— Pelo que parece, sim. Diz que até os vapor tão de recesso. Boca vazia, movimentação baixa. Rocinha tá em silêncio demais.
— Silêncio antes do caixão, — falei, rindo sozinho. — Esse morro era muito grande pra ele. Sempre foi. Agora é nosso. Vamo descer rasgando pela trilha da Grota. Hoje a Serpente engole a favela.
Chamei os líderes da milícia: Coruja e Branco. Entreguei o plano.
— Subimos com quinze pela mata, mais dez no apoio lateral. Os armamento tá pronto. Vamos dominar por cima. Sem precisar dar um tiro de frente.
Eles concordaram na hora.
Só que não sabiam que tão indo direto pro covil armado pelo