A segunda-feira chegou, e com ela as responsabilidades do casal. Théo foi o primeiro a despertar. E antes de levantar, já era costume inalar o cheiro do cabelo dela. Aquela ação o fazia sentir-se vivo. Sentou-se na cama em seguida, conferindo as horas no relógio analógico. 5:58. Ainda podia deixá-la dormir um pouco mais. A noite anterior tinha sido bem intensa, e ele sabia que ela estava exausta. Antes de se levantar, cobriu o corpo nu da esposa e vestiu a cueca e o short que estavam no chão ao lado da cama.
Em seguida, seguiu em direção à saída do quarto e, antes de atravessar a porta, sorriu ao ver a esposa dormindo como um anjo.
Ao passar pela porta, pensou:
Preciso urgentemente trazer minhas coisas para cá. Esse negócio de sempre ter que ir no quarto para arrumar não está dando certo.
— A noite, pelo jeito, foi boa, né!
Théo se assustou ao ouvir a voz da governanta atrás dele e se virou rapidamente, conferindo o sorriso no rosto da mais velha.
— Bá, tá querendo me fazer ter um tre