Olívia White, é obrigada a se casar com seu amigo de infância por meio de um contrato secreto entre o pai dela e o pai de seu amigo, Terrence Sallow. Esse que sempre foi apaixonado por ela, desde a adolescência, vê que tem a chance de mostrar a ela o quanto pode ser amada. Tentando assim conquista-la! O que ninguém suspeita é de que Terrence não é apenas herdeiro da empresa de investimentos do seu pai, mas sim de seu posto como Chefe da Máfia! Uma história com muitas reviravoltas e plots. Será que Olívia está preparada para aceitar ser dama do Chefe Mafioso?
Ler maisSabemos que crimes acontecem em todos os lugares, mas nunca imaginamos que possa estar acontecendo bem em frente a nós. Nossa mente pode até elaborar formas de escapar do perigo em meio a um pensamento intrusivo, aqueles do tipo "e se eu me jogar dessa ponte, o que acontece?". Olívia ao contar para seu pai que esses pensamentos eram decorrentes e que às vezes a faziam rir por que ela sabia que se ela se jogasse de uma ponte muito provavelmente morreria. Então James, o pai dela, que era um policial investigativo renomado na cidade de Londres onde moravam, deu a ideia de uma brincadeira. E se em todo lugar que ela estivesse, ela imaginasse algum perigo iminente, um assalto ou pessoas mal intencionadas, qual seria sua rota de fuga se ela tivesse a chance de fugir? Então eles conversavam durante seus passeios ao parque para o playground. No mesmo lugar em que semanas antes o corpo de uma jovem mulher foi encontrada. Era apenas uma pobre garota sem sorte na vida, uma viciada em drogas que foi executada por dever ao traficante.
Ela jamais pensou em seguir a carreira do pai, apesar de gostar de "quebra cabeças" como seu pai detetive, jamais teve estômago para coisas mórbidas, nunca nem ao menos curtiu filmes de terror. Ela gostava mesmo era de ter os pés no chão e tranquilidade. Algo que ela pudesse controlar e trabalhar tranquilamente, o que fez com que ela resolvesse se formar em contabilidade e recursos humanos, que segundo sua melhor amiga é a coisa mais sem sentido sobre ela. — É sério, você poderia escolher qualquer coisa que seu pai te apoiaria em tudo, diferente do meu que é um machista da velha guarda. Para ele "atriz" é um nome bonitinho para prostituta. E ele usou exatamente essas palavras. — disse Sarah para ela enquanto apreciavam a vista da janela da cafeteria onde estavam. — Nossa que babaca. — ela falou e a amiga concordou ao respirar fundo — Mas você sabe que eu sempre gostei de segurança, de poder controlar pelo menos uma coisa na minha vida e esse tipo de trabalho eu realmente gosto de fazer. Passei minha infância inteira preocupada sem saber se meu pai voltaria pra casa, e depois da morte da mamãe... Eu realmente prefiro isso, sabe. Segurança! — E você já conseguiu um emprego? — perguntou Sarah. — Ainda não, está bem difícil. Mas não tenho pressa. — respondeu ela ao beber um gole do seu café. Por um instante os olhos de Sarah brilharam. — Eu acho que já sei onde você pode ir trabalhar! Na empresa do meu pai. Sabe, meu irmão ele é um chato, e vive dizendo que precisa de uma secretária mas nunca ninguém é bom o suficiente. E talvez você possa mudar isso. — Ah Sarah! Você sabe que isso jamais daria certo! Seu irmão... Você sabe que o Nate odiaria isso, ele morre de ciúmes do Terry.— Qual é, Liv. Isso já faz tempo. Acha que Terry ainda não te superou? E se não superou está mais do que na hora dele entender que você ama o Nate e não ele.—O que você não entende é que eu magoei ele, mantive ele por perto por puro egoísmo. Eu fui uma péssima amiga pra ele, Sarah. Não sei se ele me perdoou...— Liv, trabalho é trabalho e se tem uma coisa que meu irmão sabe ser é profissional. Eu vejo ele todo os dias e ele é super profissional, tenho certeza que ele não se importaria e até ficaria mais a vontade com alguém que ele conhece sendo secretária dele. — Não sei não, Sarah.Olívia ainda não tinha certeza se era isso o que queria, mas aceitou a oferta da amiga na que na mesma noite a telefonou dizendo que era para ela ir até a Sallow Investimentos no dia seguinte às 7 da manhã para que começasse logo no novo emprego. No dia seguinte lá estava ela, pontual como sempre teve orgulho de ser, aguardando na recepção quando foi recebida pelo senhor Arthur Sallow. Um homem já com sessenta anos, porém muito saudável. Cabelos escuros, pele clara. Usando um terno cinza da melhor alfaiataria de Londres, provavelmente a roupa mais cara que ela já vira na vida. — Pequena Liv! — disse ele ao abraça-la. Olívia o conhecerá ainda quando criança quando estudou na mesma escola que Terry e Sarah. Ela sempre foi estudiosa o suficiente que ganhou essa bolsa na escola mais cara. Ela sempre foi motivo de orgulho para pai. — Senhor Sallow! Que bom ver o senhor. — disse ao retribuir o abraço. — Ora, vamos. Vamos até minha sala, para conversarmos sobre a empresa e como funciona.O senhor Sallow tinha um belo escritório na cobertura do prédio, havia até mesmo um mini golfe ao canto da espaçosa sala, dois sofás elegantes para receber clientes com uma mesa de centro que parecia folhada a ouro. — Fiquei surpreso quando Sarah me disse que gostaria de trabalhar conosco. — Ah bem, na verdade foi ideia dela e eu pensei "Ah por que não" — ela brincou e o senhor Sallow sorriu. — Sabe Liv, essa empresa eu ergui com muito custo, muito suor. Trabalho duro! Meu sonho era que pudesse dar aos meus filhos e futuros netos algo para herdar. É uma pena que minha filha não queira... Mas meu filho! Ah, meu filho jamais me decepcionou. Terrence é um rapaz maravilhoso, nunca me envergonhou.Antes mesmo que Olívia pudesse responder, a porta do escritório é aberta abruptamente como se alguém estivesse com pressa.— Papai, me desculpe o atraso, eu sei que prometi ao senhor que estaria aqui antes de... — ele parou de falar no instante em que seus olhos pararam em Olívia. — O que ela está fazendo aqui? — Oi pra você também... Terrence. Ou melhor, senhor Sallow já que você é meu chefe.— Chefe? Mas que palhaçada é essa? Pode me explicar o que ela está fazendo aqui?A respiração entrecortada de John ecoava na sala enquanto seu corpo se encolhia sob o peso dos golpes. Cada soco de Mark, executado com precisão cruel, deixava marcas vermelhas e roxas em sua pele já machucada. O soco inglês de ouro reluzia, embora manchado de sangue, como se desafiasse a própria brutalidade que infligia.— Por que eu contaria alguma coisa? Você vai me matar de qualquer forma! — John soltou entre ofegos, seus olhos se estreitando de dor.Terrence, com um olhar gélido, aproximou-se ainda mais, encarando John como se buscasse sua alma.— Aí você me pegou, mesmo. Mas me diz, você prefere ser enterrado com as honrarias de alguém do nosso grupo assim como seu pai ou prefere ser enterrado sem honra nenhuma, apenas como um traidor? William deve estar se revirando no túmulo com um filho como você traindo seu próprio sangue! Sua família! — A voz de Terrence, carregada de desapontamento, tinha um tom quase sussurrante, mas penetrante.<
Batidas na porta do escritório são ouvidas. — Querido, posso entrar? — era Olívia. — Pode sim, já não estou mais com a roupa do casamento. Ela entrou sorrindo e cumprimentou Mark. — Eu já vou indo. Se precisar de mim, só me chamar. — ele respondeu e Terrence acenou para ela. — Que loucura né! Nem acredito que finalmente vamos nos casar. Terrence contorna a mesa e vai até ela, leva seus braços a ela eu retorna o abraço. — Eu sei. É engraçado que estamos fazendo as pressas mas parece que passou tanto tempo. Provavelmente por que muita coisa aconteceu. — Sim. Muitas coisas! — Olha só, eu vou precisar fazer algumas coisas hoje a noite. Só arquivar alguns contratos e deixar tudo pronto pra quem vai cuidar disso no tempo que eu estiver fora. — Mas você já está de licença, não? — Estou, mas é só essa noite, depois você vai me ter pro resto da sua vida! — disse ao beija-la. — Mais uma noite sozinha? Eu não entendo o tanto de trabalho que você tem. Por acaso..
James estava em seu escritório, analisando os relatórios sobre o caso do suposto suicídio de Kate. Ainda que muitos indícios apontassem para isso, algo não parecia se encaixar perfeitamente para ele. Enquanto pensava, seu telefone tocou, era um dos moradores do prédio onde Kate vivia.— Alô, James falando.— Sr. James, aqui é do prédio onde a Kate morava. Acho que tenho algumas informações que podem ser úteis para a sua investigação.— Claro, pode me dizer o seu nome? — Não senhor, eu gostaria de fazer uma denuncia anônima. — disse a voz masculina no outro lado da linha. — Tudo bem, então estou todo ouvidos.O homem prosseguiu descrevendo como alguns moradores notaram a presença frequente de homens que não pareciam ser clientes de Kate. Eles eram mais discretos, chegavam em carros de luxo e não permaneciam por muito tempo. Além disso, uma das moradoras conseguiu observar algumas características de dois desses homens.James, ao ouvir as descrições, reconheceu imediatamente Nathan,
O apartamento de Kate estava em total silêncio quando as primeiras viaturas da polícia chegaram. As luzes vermelhas e azuis das sirenes piscavam, iluminando a noite escura. Nathan já não estava lá a muito tempo.Os policiais rapidamente isolaram a área, erguendo fitas amarelas para manter curiosos afastados. Entre eles, estava James.James vestia seu colete à prova de balas, seu distintivo brilhava sob as luzes policiais. Ele caminhou com firmeza em direção ao apartamento de Kate, onde a tragédia havia ocorrido. Ao entrar, encontrou a cena chocante. Kate jazia no chão, uma faca em sua mão, e o sangue formava uma poça ao redor dela.Os peritos do estavam recolhendo evidências, fotografando cada detalhe do local. James se aproximou deles para obter informações preliminares. — O que temos até agora? — perguntou James, seu olhar analítico examinando cada canto do ambiente.Um dos peritos respondeu, segurando uma pasta com anotaçõe
A tensão pairava no ar enquanto Nathan, John e alguns dos homens insatisfeitos da máfia se reuniam no apartamento de Kate. Nathan, com seu olhar sinistro e tom de voz calculista, iniciou a conversa.— Estamos todos aqui por um motivo simples e direto. Chegou a hora de darmos um golpe que vai mudar tudo. Precisamos nos livrar de Terrence e mostrar quem realmente manda nessa cidade.John, com seu semblante sério e determinado, assentiu.— Concordo. Terrence está cada vez mais arrogante e descontrolado. É hora de darmos um basta nisso tudo.Um dos homens da máfia, conhecido como Tony, interveio.— Mas como vamos fazer isso? Terrence é poderoso e tem uma segurança reforçada.Nathan sorriu de maneira sádica.— Vamos atingi-lo onde mais dói. Vamos sequestrar Olívia. Ela é o ponto fraco dele, e se a tivermos em nossas mãos, podemos forçá-lo a se entregar.Os homens trocaram olhares cúmplices, entendend
Terrence deixou James sem palavras. Ele realmente se preocupava com sua filha e agora com seu neto a caminho, e por mais que quisesse jamais conseguiria a proteção que precisaria para eles sabendo que Nathan está a solta. Terrence respirou fundo e então decidiu revelar algo que até então mantivera em segredo:— Sabe, James, eu também tenho meus motivos para querer manter Olívia e o nosso bebê protegidos, além obviamente de ama-los mais que tudo! Meu pai foi assassinado de forma cruel, e eu descobri pelos vídeos da sala de segurança de que foi Nathan quem fez isso. Ele deu uma injeção letal para meu pai enquanto ele estava no hospital, indefeso. Se ele foi capaz disso, imagine o que mais ele pode fazer. Eu sei que podemos não nos dar bem em muitas coisas, mas uma coisa é certa: tanto eu quanto você queremos o melhor para Olívia e para o bebê.James ficou atordoado com a revelação sobre a morte Arthur. — Eu sei que você deve estar se sentindo sobreca
Último capítulo