O dia na mansão estava tranquilo, mesmo com a tensão de um possível confronto, mesmo com as ameaças de Lorenzo que tínhamos certeza agora que estava vivo. Nosso dia parecia calmo, como se estivesse nos preparando para momentos intensos.
Vitória brincava no pátio com Enzo e Dante como sempre fazia pela manhã. Eu observava aquela cena todos os dias, eram momentos como aquele que me faziam sentir em paz, mesmo em meio a tudo.
Vittorio aproximou-se de mim, sentou-se no banco ao meu lado, e observou aquele momento. Ele estava sereno, olhando a neta e os filhos, com um olhar fraternal, que eu via com mais frequência desde que Vitória havia nascido.
- Quando meus filhos nasceram, eu não podia demonstrar o quanto eu amava-os, eu não fui um pai presente, como Enzo e Dante são para Vitória. – disse olhando para os três no jardim
Congelei por um momento, nunca havíamos conversado abertamente sobre a paternidade de Vitória, no fundo ele sabia, mas nunca havia me questionado ou tocado no assunto c