endereço os levou a um galpão reformado nos arredores industriais de Viena. Disfarçado de empresa de armazenagem, o local tinha sensores de calor, câmeras escondidas e portas blindadas — todas controladas remotamente.
— Ela está se escondendo à vista — Alexander murmurou, observando o prédio através de binóculos. — Um lugar desses não se constrói com raiva. Se constrói com plano.
Charlotte digitava freneticamente no tablet.
— Estou dentro do sistema dela. Só posso manter as câmeras inativas por três minutos.
— Então entramos agora.
Ambos vestiam roupas escuras, luvas, mochilas táticas. Um plano simples: entrar, copiar os dados, sair. Mas entre eles... nada era simples.
Atravessaram a lateral do prédio e forçaram a entrada secundária. Lá dentro, a escuridão era quase total — exceto pela luz fraca de servidores piscando.
Alexander guiava, Charlotte vigiava. Os dois em sintonia, mesmo no silêncio.
— Você percebeu? — ela sussurrou.
— O quê?
— Que fazemos isso... como se já tivéssemos feit