Charlotte estendeu a mão, devagar, tocando o rosto dele.
O beijo foi inevitável. Quente, contido apenas pelos segundos iniciais — até que as mãos dele encontraram sua cintura, puxando-a com firmeza, e a tensão que os consumia há dias explodiu entre eles.
Ela subiu em seu colo sem hesitar. Seu corpo se encaixava no dele como se tivessem sido moldados para aquele instante. Não era só desejo — era urgência. Fome. E também raiva. Pela espera, pela negação, pelo orgulho que os impediu de chegar ali antes. foram para um quarto apressados
o quarto estava mergulhado em penumbra, iluminado apenas pelas luzes distantes da cidade refletindo nas janelas. Assim que a porta se fechou, os corpos se buscaram com uma pressa que vinha do silêncio, da saudade não dita, dos olhares que prometeram mais do que palavras poderiam.
Alexander a encostou contra a parede, os lábios percorrendo sua pele com uma devoção feroz. Charlotte não recuou — puxou a camisa dele com mãos ávidas, como quem rasga uma dúvi