Diana Lizano
Tento dormir aquela noite. Fecho os olhos e me afogo nas próprias lágrimas. Como eu pude chegar nessa situação? Em oito anos de namoro com Alberto, nunca tivemos relação sem preservativo. Coloco as mãos sobre meu ventre e não acredito que isso tenha acontecido. Não consigo aceitar que tenha ficado com Luigi sem nenhuma proteção.
É lamentável e imperdoável a minha situação. Luigi com toda certeza deve ter uma dúzia de filhos espalhados pelo mundo. Gangsters como ele, adoram meter seus espermas nas mulheres e sumirem no mundo. Levanto da cama furiosa comigo mesma e busco ar na varanda.
Ele foi tão rápido e tão intenso que quando vi, já estava dentro de mim. A breve lembrança daquela noite faz minhas pernas fraquejarem. Não gosto de lembrar das duas vezes em que dormimos juntos, porque meu corpo fica constrangedoramente sensível. Já cheguei a acordar excitadä no meio da noite depois de sonhar com o cafajeste. Ele parece uma assombração perturbando o meu juízo.
Não dá para