Cinco meses depois
_ Você precisa se acalmar. Está me deixando enjoado – Fabrizio reclamou enquanto eu andava pelo corredor do hospital, quase abrindo um buraco no chão.
_ Papai Romano? – A enfermeira chamou e meu coração quase saiu pela boca.
Entrei naquela sala surdo de tanta emoção e quando vi Diana ainda sobre a maca, com Vicenzo no colo, meu coração inflamou em uma alegria que eu desconhecia.
Beijei a cabeça de Diana e peguei meu filho nos braços.
Madona mia, que bambino lindo! Um pedacinho de mim. Vicenzo era perfeito, tinha um rostinho pequeno e um narizinho minúsculo. Nasceu cheio de cabelos e os olhinhos ainda fechados.
_ Não era pra ele estar chorando? – Perguntei ao médico.
_ Parece que ele não se assusta fácil – O médico respondeu e o sorriso do meu rosto ganhou ainda mais força. Olhei para Diana cheio de orgulho e felicidade.
A enfermeira tomou meu filho das mãos e parecia que estava levando minha vida junto com ela.
_ Fique calmo senhor Romano. Ela só vai terminar de pre