A tensão já tomara conta do ambiente da enfermaria quando Selsebil pressionou pela última vez o desfibrilador contra o peito do paciente. Um apito contínuo se manteve no monitor, aquele só que atazanava seus ouvidos e ela epans rezava para que parasse. Sem pulso... parecia não haver retorno. ela só queria um milagre. Mas as ordens vieram para parar, e ela o fez mesmo não querendo.
— Tempo do óbito: dezessete e dezoito — murmurou o médico responsável.
Selsebil largou os instrumentos lentamente, com as mãos tremúlas. Aquele sentimento de derrota, era uma tortura. O suor escorria por sua testa, sem ela ao menos notar. Fitou o rosto sereno do senhor de idade à sua frente. Num instante ele não estava mais ali, deixando para trás apenas memórias. Ele se tornara agora, apenas em silêncio.
Saiu