Elias servia café fresco em duas canecas quando ouviu passos atrás dele.
— Bom dia — cumprimentou, animado. — Acabei de trazer pão fresco, e o café também.
Logo notou a figura que colocou a bolsa sobre a mesa com certa violência. Olhou para ele, zangada, os olhos profundos e azuis. Seu cabelo afiado como uma espada num corte chanel dourado dava luz ao rosto que, mesmo com rugas, mantinha uma silhueta delgada e disciplinada.
Elias congelou. Sabia que vinha problema. Provocou, agora tinha de ouvir.
— Donna — exclamou, desapontado.
— Não atendeu nenhuma das milhões de chamadas que fiz, nem mensagens — a voz madura explodiu.
— Agora não é hora — Elias implorou.
— Não é hora? Faltaste a um encontro importante. Sabes quantas chances dessas ter&aac