Dito isto, segui ao quarto onde estava Delancy. Com o peito angustiado, por vê-la naquele estado, sendo mais uma vez humilhada e maltratada pela maldita mãe, enrolei-a de forma confortável em um lençol grosso, ocultando sua seminudez e a carreguei nos braços até o carro. Deitei-a cuidadosamente no banco de trás e segui para o hospital.
Não havia um médico em Belize que eu conhecesse, em quem pudesse confiar, mas precisava que ela fosse atendida o mais depressa possível, então procurei por uma clínica particular que parecia minimamente decente e a levei. Mais uma vez, o dinheiro determinou que ela fosse atendida sem hora marcada e logo um médico a estava examinando em uma enfermaria um pouco menos precária que a do hospital público de Santa Clara.
Após confirmar que ela estava sob o efeito de sedativos, ele fez uma ultrassonografia e exames de sangue.
— Encontramos muito sedativo e um pouco de álcool no sangue, mas fora isso está tudo bem. O bebê está ótimo. Logo, logo, o efeito dos se