Ela pareceu surpresa, sem que eu soubesse se por eu já saber a verdade ou por me importar que se deitasse com outro homem.
— Não é o que você está pensando.
— Eu não quero ouvir porra nenhuma sobre isso! — interrompi-a, sem fazer questão de esconder minha ira. — Eu te falei que ia resolver essa merda! Você não precisava ter ido lá foder com ele.
Sua fisionomia endureceu, a raiva refletiu no brilho do seu olhar.
— Se você acha mesmo que eu faria uma coisa dessa, não merece ouvir a verdade — disse, com irritação.
Suas palavras me deixaram confuso, porém a raiva que queimava em meu sangue não me permitiu enxergar o óbvio.
— Que verdade? Vai me dizer que descobriu quem matou Juliane? Pra te falar a verdade, não quero saber!
Sua boca linda se transformou em uma linha fina e seus olhos azuis refletiram uma ira crescente.
— Você não merece mesmo saber a verdade, seu babaca! Agora me tira daqui. Não aguento mais esse cheiro horrível de hospital. Preciso dos meus remédios de enjoo.
Furiosa, se