Matteo Fields
Afastei-me apenas o suficiente para observá-la melhor. A mão de Emmy se movia timidamente sobre mim, como se ainda tentasse entender onde estava se metendo. Seus dedos hesitavam, mas não recuavam. O toque era delicado, quase reverente. Seus olhos brilhavam com uma mistura de curiosidade e excitação. As bochechas coradas entregavam o conflito que fervia sob sua pele. Os lábios, entreabertos, tremiam levemente na expectativa.
— Agora... a boca — murmurei, sem suavidade. Minha voz soou crua, carregada de desejo. — Devagar.
Ela fechou os olhos por um instante, respirando fundo, como quem se prepara para atravessar uma fronteira sem volta. E então, inclinou-se. A ponta da língua tocou a cabeça do meu membro — quente, curiosa, inocente. A reação foi imediata e brutal: o prazer percorreu meu corpo em um espasmo quase doloroso.
— Isso... Maldita seja, Emmy... — grunhi, jogando a cabeça para trás.
Minha mão encontrou o caminho até seus cabelos, entrelaçando os dedos entre o