Zayn Fields
Ri, baixo e rouco.
— Docinho... você é tão... deliciosa. — minha língua quase salivava com a lembrança.
— Sabe, eu ainda posso te sentir aqui dentro — bati o peito. — Como se já tivesse provado tudo de você.
Ela me olhou, enfim. Olhos confusos, mas com a raiva acesa neles.
— O que você quer agora? — perguntou, a voz embargada.
— Primeiro... — comecei, desabotoando lentamente a camisa, deixando a pele à mostra — beije-o.
— O quê? — ela parecia não entender.
— Beije-o, docinho. — sussurrei, cada palavra um açoite. — Aproxime essa sua boquinha doce da dele... e dê a ele o seu laço.
— Você...
— Vamos, Emmy. — minha voz saiu dura, incontestável.
Era uma ordem.
Matteo me encarava com fúria nos olhos. Mas a fera dentro dele... tremia.
— Ela não precisa... — ele tentou.
— Não perguntei, porra! — rugi. O ar vibrou ao meu redor. — Eu mandei ela beijar!
Silêncio.
Pesado.
Cortante.
— Sabe, Emmy... — me aproximei mais, ficando a centímetros do rosto dela — eu não posso