— Então, das suas lembranças mais antigas... O que você ainda recorda com clareza? —Perguntou ele.
— Na verdade, quase nada. —Respondeu Vitória com naturalidade. — Afinal, a maioria das pessoas esquece tudo antes dos quatro anos... E, depois disso, ainda tive uma febre forte, que apagou o pouco que restava.
Ao ouvir isso, Renato sentiu o coração afundar. Um desânimo silencioso o envolveu.
No instante seguinte, porém, ergueu a cabeça, como se uma ideia tivesse acendido uma nova esperança.
Porque, no fim das contas, mais confiável que qualquer memória... Era uma prova de DNA.
Bastava conseguir um fio de cabelo dela (só isso), e ele poderia confirmar a ligação de sangue entre os dois.
Já decidido, Renato se preparava para sugerir um encontro quando, de repente, recebeu mais uma mensagem dela:
— Ah! Espere, acho que lembrei de uma coisinha... Naquela época, eu usava uma roupa muito linda: um vestido rosa de princesa, com rendas pretas e sapatinhos de couro combinando. No cabelo, tinha uma