E, como ele temia, no momento em que já estava prestes a perder a paciência e pressioná-la de vez, a resposta finalmente veio.
E era exatamente o que ele suspeitava:
— Me chamo Vitória Lima. — Disse ela.
Ao ouvir aquele nome, toda a esperança que Renato ainda guardava se desfez em poeira.
Os punhos se fecharam com força.
O rosto assumiu uma expressão de pura fúria prestes a explodir.
— Você mentiu pra mim. Esse colar nunca foi seu. Onde você conseguiu essa joia?! — Questionou, a voz agora gélida como aço.
— É melhor que diga a verdade. Se cooperar, não só não vou responsabilizá-la... como ainda pode receber uma recompensa. — Acrescentou, com a autoridade de quem está acostumado a dar ordens, e a ser obedecido.
Vitória sentiu o peso daquela ameaça.
Teve que se forçar a manter a calma pra não deixar transparecer o pânico.
Recompensa?
Achava mesmo que ela ia se vender por trocados?
O que ela queria ia muito além de dinheiro.
Ela queria status, poder, acesso.
Vitória semicerrava os olhos,