Só tinham se passado dois dias. Dois.
De alguém que evitava vê-lo a qualquer custo…
Para, agora, ser chamado de volta à mansão da família Pereira.
“Gabriel, meu bom irmão… Será que você está mesmo com uma doença terminal?”
O humor de Sérgio era excelente. Faltavam apenas três horas para o jantar.
Na mansão da família Pereira, Sr. Henrique estava sentado na sala da frente, apoiado na bengala com as duas mãos.
Seu rosto estava sério, os traços duros, os olhos fixos… E a boca crispada para baixo.
Estava longe de estar satisfeito. Na verdade, estava arrependido.
Na noite anterior, tinha deixado a raiva tomar conta.
Foi Gabriel, aquele desgraçado, que o fez perder a cabeça, chegou ao ponto de sugerir que chamassem aquele bastardo para jantar.
E agora… O sujeito já estava quase chegando.
No fim de semana passado, o próprio havia pedido pra vê-lo, e ele recusou na hora.
O filho daquela mulher… Que tipo de coisa boa poderia ter saído dela?
— Sr. Henrique, o jantar já está quase pronto. — Infor