— Ele também trouxe um presente pra você, Jorge. É uma lembrancinha simples, espero que não se incomode. — Disse Tatiane com um sorriso radiante.
O mordomo respondeu com leveza:
— Pra mim também? Puxa vida, fico até lisonjeado!
A conversa seguiu em tom agradável enquanto os três caminhavam pelos corredores.
Todos sorriam, riam até… Mas só cada um sabia o que realmente sentia por dentro.
Ao atravessar o corredor principal, o grupo chegou ao salão da frente.
Lá estava Sr. Henrique, sentado imponente na poltrona central, com o rosto fechado e o olhar austero.
— Pai, quanto tempo! O senhor está com saúde? — Cumprimentou André, tentando soar natural.
— Graças a você, ainda tô vivo. Pena que, naquela época, você quase conseguiu me matar de raiva. — Retrucou Sr. Henrique com um olhar cortante e um tom de sarcasmo afiado.
A expressão de André mudou na hora.
Levar uma patada dessas logo de cara?
Ficava claro que o velho ainda não o tinha perdoado.
Será que o convite de hoje era apenas pra ver o