“Na verdade, o Sr. Henrique já havia concordado em investir na empresa. Só que pelo canal da empresa, não como pessoa física.
O que, pensando bem, fazia todo sentido. Afinal, investimento é sobre retorno, sobre maximizar lucros.
Se tivesse sido assim, a empresa do Daniel teria conseguido o financiamento da mesma forma.
Teria sido fundada sem nenhum empecilho.
E ela... Ela teria participado desde o início.
Seria uma das sócias fundadoras ao lado dele.
Dois anos se passariam, a Aurora teria se desenvolvido bem, e a vida dela também estaria em ordem.”
Beatriz imaginava esse cenário:
“Seria uma profissional bem-sucedida, vivendo no centro da cidade, aproveitando a vida.
Gabriel? Ela nem pensaria mais nele.
Sr. Henrique teria arrumado outra esposa para ele, alguém mais ‘adequada’.
Aurora e o Grupo Pereira nunca teriam qualquer vínculo.
As empresas seriam completamente separadas.
E, com isso, ela e Gabriel... nunca mais se veriam.
Seriam dois estranhos, para sempre.”
E então... E então...
El